Mercedes e Red Bull não acreditam em favoritismo para temporada 2022

Desde 2016, com a chegada da era híbrida na Fórmula 1, a Mercedes passou a dominar a categoria, conquistando todos os títulos do Mundial de Construtores desde então. Nos primeiros anos do novo regulamento, Ferrari e Red Bull até tentavam disputar, mas após a queda acintosa dos italianos, coube apenas à RBR fazer sombra aos alemães.
Apesar do amplo domínio, especialmente nos últimos três anos, alemães e austríacos descartaram qualquer tipo de favoritismo em 2022, destacando a grande mudança de regulamento que está por vir e que pode colocar outra equipe no páreo da disputa.
"Se a Ferrari [por exemplo] tiver o carro mais rápido e nos superar na primeira corrida, então você provavelmente poderia dizer isso [que a longa batalha em 2021 foi uma desvantagem]. No entanto, acho que todos sabíamos que as grandes mudanças nas regras aconteceriam em 2022 e que teríamos que ajustar nossos recursos de acordo”, explicou Christian Horner, chefe da RBR.
"Os carros têm uma aparência diferente, terão um feeling diferente e serão pilotados de forma diferente. Quem conseguiu e quem não conseguiu? Tudo começa do início", continuou.
Além disso, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, destacou que a longa disputa pelo título deste ano, pode ter atrasado os desenvolvimentos para o próximo ano, levando em conta que, enquanto diversas equipes abandonaram o carro deste ano, a Red Bull e a escuderia alemã tiveram que seguir aprimorando até a última corrida.
"Todos nós trabalhamos com o mesmo orçamento e os mesmos regulamento. Portanto, é possível que equipes como Ferrari, McLaren, Aston Martin ou Alpine, que não lutaram pelo título este ano, tenham um conceito inteligente, porque poderiam fazer mais testes do que as outras, e fizeram certo certo”, afirmou.
"Acho que podemos esperar uma luta ainda mais acirrada pelo campeonato e por vitórias do que antes. E isso é emocionante", concluiu Toto Wolff.